quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Romário nas eleições

Coisas que me intrigam bastante são os políticos famosos. Como o Tiririca, o Romário, o Popó (lutador). 
Uma das coisas é a tal dedicação e assiduidade deles (sic). Já ouço muito falar que são os que menos faltam no congresso, e também autores de "projetos relevantes". Ora, essas questões podem muito bem serem explicadas pela ingenuidade e pueril experiência política deles. Não duvido que ingressam lá com boas intenções. E isso nós vamos aprofundar mais adiante. 

A segunda questão é donde vem essas boas intenções, partindo da premissa que eles não tiveram uma instrução maravilhosa, são de berço humilde e pobre, e como povo, (apesar de ricos, eu falo de mentalidade de povo), e como povo, tem uma aversão (sem falar da ignorância) a política de modo geral. Eu fico me perguntando o que lhes moveu a procurarem a "profissão política". O que, afinal????

Fica a questão para quem quiser comentar!

O Romário (deputado federal do PSB), aliás, concorre a uma vaga como senador do Rio. Sua campanha me pareceu tão sincera e com propostas tão coerentes, que me leva sinceramente a votá-lo. Não só por causa disso, pois promessas todos fazem. Alem dos detalhamentos e das promessas muito boas, eu trato meu voto como utilidade, e não só como ideologia. E acontece que o Romário é disparado o mais cotado nas pesquisas pra vaga de senador. E cresce ainda mais. Logo, votar noutro candidato inutilizaria meu voto, partindo da lógica estatística atual (o quê?).
Quanto as funções do voto, ideológicas ou úteis, prefiro aprofundar em outro artigo.

O grande questionamento deste artigo é: SERÁ QUE ESTES POLÍTICOS DE TÃO BOAS E SINCERAS ATIVIDADES NO CONGRESSO NÃO SÃO APENAS MEROS INSTRUMENTOS DE MANIPULAÇÃO DE SEUS RESPETIVOS PARTIDOS?? Porque bons projetos e frequentes assiduidades é a obrigação de qualquer parlamentar, agora conseguir fazer com que seu projeto seja aprovado pelo RESTO do congresso é OUTROS QUINHENTOS!

Será que eles não são meros instrumentos de popularidade para um partido?? Seja como puxadores de legenda, como puxadores de votos para outros, etc???


Fica a questão para quem quiser comentar! 

E acho que infelizmente a resposta é pessimista.






terça-feira, 1 de julho de 2014

Mario Sergio Conti X MC Guimê

Infelizmente o vídeo da entrevista só tá disponível pra quem é assinante da Globo.com: http://globotv.globo.com/globonews/dialogos-com-mario-sergio-conti/v/mc-guime-fala-sobre-seu-funk-ostentacao/3289450/

Há uma diferença enorme entre o entrevistado e o entrevistador. Não percebo uma conversa sincera, descontraída e proveitosa; o que vejo é mais um entrevistador distante, que mais parece estar do alto de um pedestal: representando a classe bem instruída e intelectual, perguntando de forma esnobe a um representante da classe mais popular e mal instruída. Durante toda a entrevista eu vejo essa distância.
Ele faz perguntas querendo implicitamente saber se o "conteúdo presta", embora ele já esperava o que queria.

Segundo que esse entrevistador, Mario Sergio Conti, deve ter uma influencia e poder enormes sendo editor (ou sei lá o que ele faz) da revista Veja.Como se não bastasse, ele também apresenta o Roda Viva da Cultura! E é impressionante como ele não tem carisma nenhum para apresentar e comandar um programa de televisão: e nem falo de carisma popular a là apresentador de auditório, mas sim de postura e empatia suficientes para tela e a indústria da tv. É claramente reconhecível isso, não é nenhuma implicância contra o cara. Até porque se ele é editor da Veja, suponho que deva ser um jornalista muito competente e com espírito de liderança duma grande redação. Mas como profissional da tv não tem postura nenhuma!

E quanto ao MC Guimê, o Mario Conti não percebe a importância desse mero artista famoso. Ele é o representante de toda uma juventude, de toda uma classe de jovens que consomem as músicas dele e compartilham da mesma mentalidade e dos mesmo anseios que ele. O Mario não compreende que não é um vereador ou deputado que representa "esses" jovens, como deveria ser, e sim um funkeiro! ele sim representa, é a voz, dos muitos jovens da periferia, da favela, e que querendo ou não, ignorando ou não, são parte da população brasileira que movimenta e participa da história desse país todo os dias, que, principalmente, detém o poder, mas infelizmente não sabe.
Mais uma vez: não é um deputado que é a voz da numerosa juventude da favela, juventude paulista (a maior cidade do país) e juventude vindoura (e consumista), não é nenhum político! e sim o Mc Guimê, ele sim!!

O funkeiro Guimê

domingo, 19 de janeiro de 2014

Somos tudo e nada

Pra mim a vida humana não tem nada de tanto valor ou propósito. Quer dizer, valor até tem, importantíssimo por ser uma espécie animal que chegou num nível de racionalidade impressionante e que conseguiu dominar, relativamente, o planeta Terra.
Mas o ponto que eu quero chegar é que a raça humana não é o centro de tudo. É o centro do que a gente conhece como vida, universo, biologia, ser humano... No entanto pode existir muito bem outros planetas (ou qualquer coisa que a gente compreenda como planeta) com uma espécie ou etnia (ou qualquer coisa) que domine este planeta, ou domine com outras espécies ou etnias, em harmonia ou em guerra, e que, principalmente, tem suas próprias questões dentro do seu círculo. A grande questão é que deve existir muito mais círculos —  diferentes da nossa humanidade e da Terra, maiores ou menores —, em outras áreas (galáxias, sistemas, planetas). O que logo desmitifica todas as religiões (exceto as panteístas), que põem o ser humano como obra central de deus, centro do planeta e o planeta centro de um espaço criado por deus. Pura balela.
A vida humana, a humanidade, a vida em seu sentido mais amplo, bonito e filosófico não tem qualquer sentido e propósito. Não passa de questões de uma espécie dominante de um planeta: “só”¹. “A verdade” é que somos todos frutos de coincidências (puramente físicas e químicas), e, como pensava Eisntein, coincidências estas que são verdadeiros milagres, por possibilitarem tudo isto que vivemos agora. A vida humana só tem sentido ser discutida como o centro de tudo dentro da filosofia, das religiões ou da mentalidade universal humana. Pois a ciência (parte dela) investiga o que pode haver de fora.
Pode ser um pensamento niilista, não sei. Não posso confirmar porque não sei direto sobre as ideias niilistas. Mas que a vida humana não tem sentido, isto eu desconfio bastante. Certeza nunca. haha
Enfim, acho que discutir a sentido da nossa vida e de tudo da humanidade é válido, inteligente e bom pra caralho. É preciso questionar e refletir; gosto disto e de filosofia também. Amo discutir as relações humanas e o nosso sentido de tudo. Mas da nossa visão de dentro. Porque lá fora, haha, com certeza ou provavelmente, nós somos apenas mais uma vida habitante de um planeta, não sei.