Mas o ponto que eu quero chegar é que a raça humana não é o centro de tudo. É o centro do que a gente conhece como vida, universo, biologia, ser humano... No entanto pode existir muito bem outros planetas (ou qualquer coisa que a gente compreenda como planeta) com uma espécie ou etnia (ou qualquer coisa) que domine este planeta, ou domine com outras espécies ou etnias, em harmonia ou em guerra, e que, principalmente, tem suas próprias questões dentro do seu círculo. A grande questão é que deve existir muito mais círculos — diferentes da nossa humanidade e da Terra, maiores ou menores —, em outras áreas (galáxias, sistemas, planetas). O que logo desmitifica todas as religiões (exceto as panteístas), que põem o ser humano como obra central de deus, centro do planeta e o planeta centro de um espaço criado por deus. Pura balela.
A vida humana, a humanidade, a vida em seu sentido mais amplo, bonito e filosófico não tem qualquer sentido e propósito. Não passa de questões de uma espécie dominante de um planeta: “só”¹. “A verdade” é que somos todos frutos de coincidências (puramente físicas e químicas), e, como pensava Eisntein, coincidências estas que são verdadeiros milagres, por possibilitarem tudo isto que vivemos agora. A vida humana só tem sentido ser discutida como o centro de tudo dentro da filosofia, das religiões ou da mentalidade universal humana. Pois a ciência (parte dela) investiga o que pode haver de fora.
Pode ser um pensamento niilista, não sei. Não posso confirmar porque não sei direto sobre as ideias niilistas. Mas que a vida humana não tem sentido, isto eu desconfio bastante. Certeza nunca. haha
Enfim, acho que discutir a sentido da nossa vida e de tudo da humanidade é válido, inteligente e bom pra caralho. É preciso questionar e refletir; gosto disto e de filosofia também. Amo discutir as relações humanas e o nosso sentido de tudo. Mas da nossa visão de dentro. Porque lá fora, haha, com certeza ou provavelmente, nós somos apenas mais uma vida habitante de um planeta, não sei.